Eu Faço Cultura lembra ícones brasileiras.
No dia 8 de março, o mundo comemorou o Dia Internacional da Mulher! E, para não
deixar dúvidas de como nós, do Eu Faço Cultura, valorizamos a data, nossa
equipe lembra agora 4 ilustres brasileiras.
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A atriz e cantora Carmen Miranda (que nasceu em Portugal, mas chegou ainda bebê
ao Brasil, e se considerava brasileira) gravou quase 300 músicas e atuou em 20
filmes. Do alto de seu 1,52m, a “Pequena Notável” fez sucesso nas rádios
brasileiras nos anos 1930 e no cinema dos Estados Unidos na década de 1940.
Foi, por sinal, a cantora mais bem paga por lá nesse período.
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A escritora Carolina Maria de Jesus ultrapassou barreiras na década de 1960.
Pobre, negra e mãe solteira, Carolina fez sucesso logo com seu livro de estreia.
“Quarto de despejo” é um relato da vida em uma favela de São Paulo – um
cotidiano de fome, violência e desrespeito na maior cidade do país. A tiragem
inicial, de 10 mil exemplares, sumiu das prateleiras rapidamente. Além disso, o
livro foi traduzido para 14 idiomas.
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A compositora e maestrina Chiquinha Gonzaga viveu do piano: foi professora, se
apresentou em conjunto musicais e compôs – e muito. Foi a primeira compositora
teatral do Brasil. Foi também maestrina no teatro de revista. Mais: uma de suas
obras mais famosas ajudou a popularizar o Carnaval. Afinal, “Ó abre alas” é
considerada a primeira canção carnavalesca do país.
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A pintora Tarsila do Amaral tornou a temática brasileira o ponto alto de sua
obra: as paisagens rurais e urbanas; a fauna e a flora; o folclore. Ela
costumava dizer que queria ser a pintora do Brasil. E foi. Tarsila tem obra
extensa, com destaque para “Abaporu”. O quadro nasceu como um presente de
aniversário ao marido, Oswald de Andrade. O termo, que ajudou a fundar o
Movimento Antropofágico, significa “o homem que come carne humana, o
antropófago”.
A homenagem faz parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher.