No mês do rock, lembre o legado da maior roqueira brasileira
A rainha do rock brasileiro morreu no dia 8
de maio, aos 75 anos. Rita Lee enfrentava um câncer no pulmão há dois anos, e
não resistiu ao avanço da doença.
A perda provocou uma enxurrada de homenagens em
maio, e uma retomada das celebrações em julho – quando o mundo comemora o dia
(13) e também o mês do rock.
De
Gilberto Gil a Beto Lee, filho da roqueira e afilhado de Gil, houve shows,
exposições e espetáculos que recordaram a carreira e o legado de Rita. Um
legado e tanto, por sinal.
A
padroeira da liberdade, alcunha que ela aprovava (achava cafona o título de
rainha do rock brasileiro), formou seu primeiro grupo – um trio vocal – aos 16
anos. Pouco depois, ingressou em uma banda de rock. E, aos 18, essa banda deu
origem aos Mutantes.
Era o
começo de uma nova era. Ainda hoje, a banda é uma das mais cultuadas do rock
nacional. Com ela, Rita ajudou a fixar as bases do Tropicalismo, lançou seis
álbuns, conheceu o sucesso e abriu caminho para uma frutífera e longeva
carreira solo.
Por
meio de sua voz, rock, pop e MPB se fundiram para dar origem a hinos da música
brasileira, como Mania de você, Baila comigo, Chega mais, Jardins da Babilônia
e Lança perfume.
A
padroeira se retirou dos palcos em 2013, quando se aproximava dos 50 anos de
carreira. Ao todo, lançou 40 álbuns (6 dos Mutantes e 34 de carreira solo) e
livros – de autobiografias a infantis.
Em quase cinco décadas nos palcos, a cantora e compositora Rita Lee lançou 40 álbuns e colecionou sucessos.