Por que as palavras ‘velho’, ‘velha’ e ‘velhice’ são usadas de maneira pejorativa?
Até o dia 16 de fevereiro, o Teatro Glaucio Gill, no Rio de Janeiro, é o palco da comédia dramática “Rugas”.
Escrito pelo dramaturgo Herton Gustavo Gratto (que foi indicado ao 6º Prêmio FITA de Teatro na categoria Revelação por este texto), a peça discute questões que fazem parte do nosso dia a dia: por que as palavras “velho”, “velha” e “velhice” são usadas de maneira pejorativa? Por que os velhos sofrem preconceito e, muitas vezes, são rejeitados?
Envelhecer é o tema de “Rugas”.
A história gira em torno de uma cientista que estuda o envelhecimento e que tem o desejo de parar o tempo. Para isso, vai estudar no exterior e praticamente perde o contato com sua mãe. Até que um dia, durante uma palestra, ela recebe um telefonema da cuidadora dizendo que a mãe está muito doente e precisa ver a filha. O que ela vai fazer?
Atualmente, 10,8% dos brasileiros têm mais de 60 anos, segundo o IBGE. E a projeção para 2060 é saltar para 26,7% da população – mais de um quarto.
O envelhecimento faz parte do país, e o Eu Faço Cultura sabe disso. Tanto que esse é um dos perfis atendidos pelo Programa. E por quê? É que, para nós, é fundamental ter contato com a arte, ocupar a mente e dar boas gargalhadas!
“Rugas” debate questões do cotidiano, como preconceito e rejeição